Esporotricose Felina: Descrição da doença e relato de casos

A esporotricose felina é uma doença subaguda ou crônica causada pelo fungo Sporothrix schenckii, que pode acometer vários animais domésticos e até mesmo o ser humano. A doença é considerada uma zoonose, o que significa que ela pode ser transmitida de animais para seres humanos. Os índices de transmissão de felinos infectados para o homem vêm crescendo nestes últimos anos, o que preocupa as autoridades da área da saúde.

A esporotricose felina apresenta-se principalmente na forma cutânea, com o surgimento de lesões na pele, mas também pode afetar outros órgãos como os pulmões e os ossos. A transmissão ocorre por meio do contato com feridas infectadas ou por meio de arranhaduras de gatos infectados.

O diagnóstico da esporotricose felina é feito por meio de exames clínicos e laboratoriais, como o cultivo do fungo em amostras de tecido ou escarro do animal. O tratamento é feito com antifúngicos e outras medicações prescritas pelo médico veterinário, e geralmente apresenta bons resultados.

Neste trabalho, apresentamos um relato de três casos de gatos com esporotricose, onde foi possível observar a eficácia da terapia utilizada. Em todos os casos, os gatos foram diagnosticados após apresentarem lesões na pele e outros sintomas como febre, falta de apetite e emagrecimento.

O tratamento foi iniciado com antifúngicos e outras medicações prescritas pelo médico veterinário, e houve uma melhora significativa nas lesões de pele e nos sintomas em todos os casos. É importante ressaltar que o tratamento deve ser realizado com acompanhamento veterinário e que a doença pode ser transmitida para humanos, o que reforça a importância de cuidados e prevenção.

Em conclusão, a esporotricose felina é uma doença preocupante, mas que pode ser tratada com eficiência, e os gatos infectados geralmente respondem bem ao tratamento. É fundamental que os donos de gatos fiquem atentos aos sinais da doença e busquem ajuda profissional o mais rápido possível. A prevenção é a melhor forma de evitar a disseminação da esporotricose, através de medidas como o isolamento de animais doentes e a higienização adequada do ambiente.

Esta monografia foi apresentada na Pós-Graduação em Clínica Médica de Pequenos Animais, como forma de contribuir com a disseminação de conhecimento e aprimoramento profissional na área.

Pós-Graduação em Clínica Médica de Pequenos Animais